sexta-feira, 28 de junho de 2013

Califórnia: San Francisco à Las Vegas de carro - 5˚ DIA - LOS ANGELES

Nossa estadia em Los Angeles não poderia deixar de começar ali: em Hollywood.

Nosso hotel ficava bem perto da Hollywood Blvd, mas fomos de carro de qualquer forma. Não foi difícil encontrar vaga por ali, mas precisamos ter cuidado com o tempo do parquímetro.

A Hollywood Blvd é uma LOUCURA.

Tem as lojas famosas, restaurantes, pessoas vestidas de tudo que você pode imaginar e vários lugares para visitar.





Eu mal podia acreditar que estava realmente em Hollywood!

A calçada da fama percorre por vários lugares por ali, eu nem consegui ver tudo.


Logo avistamos o Kodak Theater, famoso teatro onde acontece a premiação do Oscar todos os anos. Admito que fiquei surpresa. Ele fica no meio de uma rua super movimentada e a calçada é muito estreita. Fiquei pensando como eles conseguem fazer aquele tapete vermelho tão grande e como o transito deve ficar um inferno na noite da festa.

Eles tem um tour pelo teatro, acho que era $15, mas resolvemos não fazer.

Logo a frente, encontramos o Chinese Theater, outro super famoso, que inclusive tem uma cópia identica no Disney's Hollywood Studios, na atração The Great Movie Ride.

Ali grandes celebridades deixam suas marcas. É bem cheio de gente o tempo inteiro, lembro que demoramos para conseguir tirar uma foto decente.

Curiosidade inútil: as marcas das mãos e pés dos atores de Harry Potter ficam literalmente do lado das marcas dos atores de Crepúsculo.

Em frente ao teatro, ficam pessoas vestidas com fantasias bizarras. Imagine a nossa cara, depois de passar 3 meses em Orlando, quando vimos isso:



Filme de terror, né? hauhauha
Pior que você tem que pagar para tirar fotos com eles!

Nós almoçamos no Hooters que tem em frente ao Chinese Theater, muito bom.

Antes de entrarmos no restaurante veio um cara pentelhar para a gente fazer o Tour pelas casas das celebridades, pela bagatela de $50. Dissemos que não, obrigada. Ele disse que faria por $40, dissemos "não, obrigada". Ele disse que faria por $30. Não, obrigada. Por $20. Dissemos não de novo.

Quando saímos do Hooters, ele veio dizendo que faria por $15, então resolvemos ir. hauhauhauhauaha

Você vai sentando numa van sem teto, carro de City Tour mesmo, e a guia vai contando várias histórias e explicando os lugares e curiosidades. Não acho que nem metade do que ela falou é verdade, mas achei bem divertido o passeio, e o legal é que você passa por vários lugares da cidade. Achei que valeu a pena.

Casa onde o Michael Jackson morreu.
Casa do Johnny Depp

The Manor
Essa simples casinha, The Manor, é a maior casa da Califórnia, construida por Aaron Spelling e agora propriedade da filha de 23 anos de um bilionário (na época ela tinha 21), presente do papai para ela. A casa tem 170 quartos, Starbucks e tudo que você possa imaginar. Quando a mulher foi contando (e depois eu pesquisei sobre) só conseguia imaginar o que uma garota de 21 anos iria fazer com uma casa deste tamanho. Eu tenho a mesma idade que ela, e só de pensar em morar num lugar tão absurdamente grande me dá preguiça.

Eles deixam a gente de volta na Hollywood Blvd e na hora de descer avisam que você tem que dar no mínimo mais $10 de gorjeta: por pessoa. Sendo que eles prometem que levam você para ver a plaquinha de Hollywood e não deram nem sinal dela. Quando eu perguntei a guia, ela disse que era só eu entrar no shopping, subir todas as escadas e olhar para fora.

A grande vista da plaquinha pelo lugar que ela disse:



Depois minha amiga quis ir no Madame Tussauds. Eu já tinha ido no de Londres, mas lá vamos nós de novo. Acho que a entrada era $28 (quem já foi uma vez, é mais do que suficiente, na minha opinião).



Achei que tem mais pessoas de cera do que o de Londres, e valeu muito a pena porque estava super vazio e podiamos tirar quantas fotos quiséssemos com quem quiséssemos (no de Londres estava super lotado e foi um stress).

Forrest Gump
Jack Sparrow

The Beatles

Não gosto de Glee, mas... when in Rome...

Spider Man, Spider Man!
Jack Nicholson
Um milhão de fotos depois, voltamos para o hotel.

Estávamos tão exaustas que não aguentamos nem jantar e fomos dormir.

Próximo dia (um dos mais legais de todos!): VIP Tour Warner Bros.  

Califórnia: San Francisco à Las Vegas de carro: 4˚ DIA - Santa Bárbara e Los Angeles

No nosso 4˚ dia acordamos cedo e fomos dar uma volta no outlet de Pismo Beach, já que estavámos no hotel que ficava dentro dele.

Dica: Não vale nem um pouco a pena. É minúsculo e as lojas não tem absolutamente nada. Perda de tempo total.

Pegamos o carro e partimos para Santa Bárbara. Novamente, a estrada é linda e maravilhosa, e dessa vez sem problemas de curvas bizarras.  ;)


É claro, é impossível não parar para fazer umas fotos na estrada.



Chegamos em Santa Barbara e fomos direto almoçar. Todo mundo fala super bem da cidade, que é linda e maravilhosa, mas eu não tenho opinião, porque quando chegamos estávamos super famintas, não encontrávamos vaga para estacionar e nesse momento nosso humor já tinha ido para o beleléu. Então paramos o carro num estacionamento, comemos no McDonald's e partimos para Los Angeles (admito que estava tão ansiosa para seguir para LA que nem estava me importando com Santa Barbara).



Agora, a melhor supresa de todas foi o que encontramos no caminho de Santa Barbara para LA: CAMARILLO PREMIUM OUTLETS (740 E Ventura Blvd  Camarillo, CA 93010, United States)

Consumistas de plantão: é o melhor outlets de todos!

Eu já fui nos dois premiums de Orlando, no de Pismo Beach, no Woodbury e no de Vegas. Nenhum se compara ao Camarillo.

É absolutamente enorme e os preços imbatíveis.

Infelizmente, como eu sou a queridinha de Murphy, faltou luz bem quando estávamos lá, então não deu tempo de ir a muitas lojas (acho que foi um sinal divino), mas nas que eu fui eu fiz a festa. A GAP estava com preços ridiculos, moletom por $14, infantil por $7 e $9. Sapatilhas por $13. A Disney Store outlet é imeeeensa. Tem uma loja gigantesca só de óculos e acessórios.

Enfim, é uma loucura.

Esperamos cerca de uma hora e a luz não voltou, então continuamos nossa viagem.

Chegamos em LA e já demos de cara com o tão falado trânsito de lá. Como eu moro no Rio, não é nada que eu não esteja acostumada. Mas é meio chato. E os motoristas de lá são tão estressadinhos quanto os daqui.

Fomos direto para o pier de Santa Monica. Era domingo e estava super lotado. Estacionamos o carro na rua com todas as malas e fomos no pier. Eu fiquei em pânico de deixar as malas no carro e não ficamos nem 20 minutos lá (mas voltamos depois no outro dia).



Fomos para o hotel: Quality Inn near Hollywood Bl.

Achei ótimo. Preço muito bom, quarto excelente e café da manhã bem decente (sem muita variedade, mas bem melhor que o muffin com suco de laranja do hotel de SF). A localização era bem boa (eu estava de carro) e tinha estacionamento. O único porém é que no estacionamento interno as vagas são minusculas, o teto tão baixo que eu tinha que tirar a antena do carro para não arrastar, e as vagas tão apertadas que a pessoa no carona tinha que descer antes de eu estacionar. Mas com certeza eu ficaria lá de novo, para mim super valeu o custo/benefício.

Muita gente vai a LA e não gosta. Eu amei. Tem taaaanta coisa para fazer. Nos relatos dos próximos dias eu conto, mas adiantando, se você curte cinema e TV, é uma segunda Disney.  

Califórnia: San Francisco à Las Vegas de carro: 3˚ DIA - PÉ NA ESTRADA

Acordamos cedo no terceiro dia, pois essa era uma das partes da viagem que estávamos mais ansiosas. Dia de pegar estrada, o tão falado caminho que dizem que todos devem fazer quando vão à Califórnia.

Saímos de San Francisco rumo à Carmel-by-the-Sea, uma cidadezinha litorânea que sempre falam super bem e que eu tinha lido como cenário em alguns dos meus livros preferidos (ex: E Se Fosse Verdade... e A Mediadora).

Nosso objetivo era seguir para Carmel e pegar a famosa Big Sur ao entardecer, para assim poder ver o pôr-do-sol. Se eu não me engano são cerca de 800km entre SF e LA, e nós reservamos um hotel em Pismo Beach, que ficava bem na metade do caminho entre as cidades.

Assim que saímos de San Francisco, não demorou muito para passarmos por Palo Alto, a cidade onde fica a Universidade de Stanford, uma das faculdades da Ivy League e uma das melhores do mundo. Eu olhei para a minha amiga, ela olhou para mim e falamos ao mesmo tempo "VAMOS?".

E nós fomos. Isso é a melhor parte de fazer uma viagem para a Califórnia de carro, vocês vão ver nesses relatos o tanto de lugar legal que vocês vão encontrar para parar pelo caminho.

Saindo de San Francisco


Palo Alto é uma cidade totalmente universitária, e assim que entramos percebemos que Stanford é praticamente uma cidade. Tem parques, restaurantes... museu. E não é qualquer museu (falarei mais a frente)




E enfim, chegamos na Universidade.


As pessoas vão para lá fazer picnic, levar as crianças para passear...

Pessoal, eu estudo em faculdade pública... não tem como explicar o que é Stanford. Sem palavras. Saí de lá praticamente em depressão.

Quando estávamos saindo, demos de cara com o museu de Stanford e de novo saiu o "VAMOS?" e claro, nós fomos.



E QUE SURPRESA!

Primeiro: é incrivelmente lindo por dentro e IMENSO.
Segundo: é de graça
Terceiro: estava tendo nada mais nada menos que uma exposição de Rodin!

Famosa estátua do Pensador, uma das obras mais famosas de Rodin, emprestada ao museu para a exposição.



Saímos do museu felizes e contentes e colocamos o pé na estrada de novo, pois pretendíamos chegar em Carmel para o almoço e passar a tarde lá (Carmel fica a cerca de 1 hora e meia de San Francisco).

No caminho, mais surpresas.

Internautas de plantão, chegamos à San Bruno e era sede de mega site atrás de sede de mega site.



Tentamos entrar no Google, mas você precisa ser cadastrado para entrar de carro, então passamos só pela vizinhança mesmo.




O que não deixou de ser super legal. O mais interessante para mim foi ver a quantidade de bicicletas largadas pela calçada, todas fofas e com as cores do Google. Depois fui descobrir que as pessoas usam e deixam ali, para quem tiver cansado ou decidir dar uma volta pela área do Google e largar ela em outro lugar quando quiser.



Seguimos viagem e finalmente, Carmel-by-the-Sea foi avistada!

A cidade é uma graça, mas completamente turística e super cara. Vale a pena mesmo ir só para passar o dia. Sofremos para achar um restaurante que desse para pagarmos, mas acabamos comendo em um que achei ótimo.

De lá fomos tomar um café no shopping que ficava o restaurante (era um shopping bem chique e os restaurantes eram restaurantes mesmo, não redes de fastfood).

O que acontece quando você dá a câmera para a sua amiga tirar fotos sem óculos.

Saimos do shopping e fomos dar uma volta pela rua de lojas carésimas.



Não compramos nem uma agulha, fomos buscar o carro e ir para a famosa praia tirar fotos...



 ...e que praia LINDA!

Bela foto tirada pela Nathalia





É muito engraçado que mesmo estando muito frio, a praia estava lotada, todo mundo de roupa, brincando de bola, com cachorros, etc.





Ficamos lá de bobeira só apreciando a paisagem, tirando fotos, sentindo a brisa do mar e refletindo um tempão no quanto éramos pessoas privilegiadas por estarem ali.



E então percebemos que já eram 5 da tarde e se quiséssemos pegar o entardecer na Big Sur, tínhamos que ir embora logo.

Então, partiu Highway 1!





Eu só me lembro Nathalia falando "CAMILLA! OLHA! CAMILLA OLHA! AI MEU DEUS, QUE LINDO!" o tempo inteiro enquanto eu dirigia e eu "SE EU OLHAR A GENTE CAI DO PENHASCO", porque sim, é uma vista incrível, mas a estrada é bizarra, mas vou falar sobre ela depois de passar da parte feliz e linda.

Dá vontade de parar em todos os mirantes. Sério.

Parada 1:

Olha aí o nosso carrinho lindo!


Parada 2:





Pôr-do-Sol Maravilhoso na Big Sur - CHECK

E agora?

Essa era a minha primeira vez pegando estrada na vida, e não demorou muito para escurecer. Eu achava que a Big Sur passaria rápido, só que é uma estrada super abandonada, cheia de abismos, nenhuma iluminação e curva bizarra atrás de curva bizarra.



Chegou um momento que o nosso carro era o único na estrada, e não víamos qualquer sinal de vida por perto. Tivemos uma pequena crise de pânico, as curvas não acabavam nunca e não achamos nenhum lugar para parar por muitos, muitos kms. Até que as vezes passávamos por uns acampamentos (sabe aqueles que sempre fazem filmes americanos?), mas nada de lanchonetes, postos, etc. Depois de muito tempo finalmente achamos um lugar para parar, e novamente, só a gente e uma mulher no caixa. Fomos no banheiro, tensas, pois ficava no meio do mato, compramos um cookie e voltamos para estrada, rezando para ela acabar logo.

Bem, sobrevivi a Big Sur à noite, minha primeira estrada da vida. Voltei para o Brasil dizendo que dirigia para QUALQUER lugar.

Nós ficamos no Quality Inn em Pismo Beach, que ficava dentro de um outlet. O quarto muito bom, mas o lugar era meio estranho, do lado de trailer park, com mais de mil trailers e pessoas morando lá. Nunca vi nada igual. Mas só passamos a noite mesmo.

No próximo relato falo deste Outlet, Santa Bárbara, o melhor outlet que já fui na vida e a chegada a LA!