quinta-feira, 25 de julho de 2013

França - Versailles

Esse era um dia pelo qual eu estava muito ansiosa. Sempre gostei muito de história européia, além de ser sempre fascinadas por famílias reais, contos de princesas, príncipes, reis e rainhas. Era um lugar sobre o qual ouvi por anos nas minhas aulas de história do colégio, e eu mal podia esperar para conhecer o castelo de Luis XIV, o rei sol.

O castelo de Versailles é um dos maiores do mundo, a propriedade tem "apenas" 700 quartos.

Acordamos cedo para tentarmos sair um pouco antes do normal, já que era uma viagem de Paris a Versailles (a gente sempre demorava pelo menos uma hora para se arrumar... cabelo, maquiagem, café da manhã, arruma bolsa, pega casaco, sobretudo, cachecol, tranca a mala... acho que dá para ter uma idéia da enrolação que é!).

Nós fomos de trem, porém primeiro temos que pegar o metro. O sistema de metro de Paris é incrível e o melhor que eu já vi. Não em termos de beleza (tem umas estações que estão acabadas, imundas e fedem), mas em termos de que elas te levam para literalmente todos os lugares! Tem descida para estações em todas as esquinas da cidade. Muitas vezes temos que trocar de linha antes de chegar ao destino final, mas tudo é muito bem sinalizado e você realmente não precisa de carro para andar por lá. Nós compramos o passe semanal (vale muito a pena) e fizemos tudo de metro.

Grands Boulevards, a nossa estação, a apenas alguns passos do hotel.


Paris e Versailles ficam bem próximas, e a viagem de trem durou menos que uma hora, pelo que eu me recordo.

O dia estava lindo e ensolarado e eu, ingenuamente, fui de saia, meia calça, uma blusinha básica de manga comprida, um cachecol que só serve de efeite, usado no tranquilo verão carioca e o sobretudo. Conto mais sobre esse terrível engano mais para o final desse relato.

Chegamos em Versailles e não foi difícil achar o castelo quando saímos da estação, afinal, é uma estrutura gigantesca e um dos principais pontos turísticos da França. Além disso, Versailles é uma cidade pequena, de apenas 86.000 habitantes.

Entrada do Castelo

O preço da entrada acho que hoje está 25 euros, incluindo todos os passeios: o castelo, os jardins, o Le Grand Trianon e o domaine de Marie-Antoniette. Estudantes tem desconto, mesmo do Brasil.

Começamos pelo castelo. Lá eles lhe dão fones de ouvido e ao passar pelos lugares, você vai ouvindo as histórias. É muito legal.


O castelo é muito grande, e você vai encontrar quadros, coleções e poderá até ver os quartos ainda montados.



Louis XIV criança
Louis XIV, lindíssimo, arrasando com os seus cachinhos e bigodinho sexy, já adulto

Dentro do castelo
Tudo lá dentro é extremamente detalhado, eu fiquei impressionada com o trabalho que eles fizeram de decorar todos os tetos. As fotos não fazem jus à beleza dele. É algo que tem que ver com os próprios olhos.

Sala dos Espelhos - Deslumbrante.



Nós saímos e fomos passear pelos jardins. Comer lá não é muito fácil, pelo que vem à memória. Acho que comemos apenas um sanduíche em uma pequena lanchonete - e tudo na França é caro.

Os jardins são enormes também, e a essa hora o frio já estava começando a bater.



Dos jardins pegamos um carrinho de golfe para ir ao Le Grand Trianon, que eu achei muito legal, porque eles mantiveram os quartos como eram na época que o castelo ainda era usado como residência real.



Tomem muito cuidado para não encostar em NADA, porque eles são muito, muito chatos e surgem do ar quando você encosta em alguma coisa. Nós estávamos tirando uma foto com a mesa de sinuca, mal encostando nela e do nada veio um guarda berrar com a gente em francês.

Depois, fui tirar uma foto com a pilastra - sim, uma pilastra de mármore! - e lá vem o mala de novo...

Antes da bronca
De lá seguimos para o Le Domaine de Marie-Antoinette, sua "fazendinha", seu lugar de descanso, o lugar onde ela se sentia parte do povo. Só que de popular a casa não tem absolutamente nada! 

A melhor parte desse passeio foi a Clarinha, que ficava inventando histórias mirabolantes do que eles faziam naquela época cada vez que a gente entrava em um cômodo diferente.


Cara de quem já estava morrendo de frio
Uma das centenas de tentativas frustradas de tirar uma foto pulando
Voltamos para Paris, de novo de trem, e as meninas quiseram ir fazer um passeio no Rio Sena. A essa altura já era noite, e eu estava passando mal de frio. Porém, se eu fosse no hotel trocar de roupa não daria tempo, e se não fizesse o passeio naquela noite, não faria mais. Então lá fomos nós.

O ingresso a gente compra perto da Torre Eiffel, e o passeio é em um barco que roda pelo Rio e vai contando histórias da cidade, dos seus artistas e das suas obras de arte (foi lá que eu ouvi a história das várias vezes que a Mona Lisa foi roubada).

Torre Eiffel Iluminada


Eu nunca passei tanto frio na minha vida, chegou um momento que eu achei que ia perder o meu pé no barco, porque a minha bota estava molhada e a calefação não estava funcionando. Na metade do passeio o meu cérebro parou de funcionar e eu nem lembro mais como saímos do barco. Não se enganem com o sol e céu azul quando saírem pela manhã!

O passeio terminou, enfim, e voltamos para o hotel.

Mesmo passando frio, valeu muito a pena fazer, pois é lindo demais, e custou 15 euros.

Rio Sena

Um comentário:

  1. Sonho sonho sonho!!! Amo filmes de época e por isso sou louca nesses castelos, palácios...obrigada Camila por compartilhar e assim eu poder alimentar um pouquinho mais os meu sonho..rsrs
    E obrigada pela dica: não encostar em nada...pensei que nem fotos podia tirar lá dentro..

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