terça-feira, 23 de julho de 2013

Califórnia (agora Nevada :P): De San Francisco à Las Vegas de carro: 9˚ e 10˚ dias

9˚ DIA

No nosso 9˚ dia acordamos e começamos a arrumar as coisas para partir para Vegas, nosso destino final.

Eu saí de Los Angeles com lágrimas nos olhos, admito. Não queria ir embora mesmo.

A estrada para Las Vegas foi a mais tranquila que eu peguei, nós paramos para almoçar num In-N-Out (famoso fast-food na Califórnia, falam que é o melhor hamburguer, mas como eu disse nos relatos anteriores, nesse ponto da viagem eu não conseguia mais nem sentir cheiro de hamburguer, então novamente nem aguentei terminar o sanduíche).

Saindo no In-N-Out tinha um SuperTarget bem pertinho. Como não tínhamos ido a nenhum desde Orlando, não resistimos e paramos lá para fazer umas últimas comprinhas e comprarmos uns cds virgens para podermos gravar algumas musicas para ouvir no carro. Até o momento tudo que tinha no iPhone da Nathalia era Adele e nós não aguentávamos mais.

Tinham me falado para sair com o tanque cheio de LA porque não tinham postos de gasolina no caminho, mas eu encontrei alguns sim. Aliás, a gasolina em Nevada é muuuuuito mais em conta que na Califórnia. Enquanto pagamos $4,79 no galão na Califórnia, entrando em Nevada o preço já era $3,59. (mas de qualquer forma, prefiro ser prevenida e se eu fosse de novo, de novo sairia com o tanque cheio antes de pegar o deserto, vai que, né?)

Chegamos em Vegas no fim da tarde, e é uma cidade como nenhuma outra. Tudo parece de mentira e meu Deus, eu achei Miami cafona... mas Vegas... Vegas é pura cafonice! hauhauhahua



Chega a ser engraçado, mas realmente, tudo na cidade é over the top, brilho demais, luz demais... as pessoas... sabe aqueles tipos que você acha que não existem na realidade? Pois eles existem em Vegas.

Hotel em Vegas é super barato. Quando estávamos procurando, vimos que era super barato ficar em um dos super hotéis da Strip (a rua principal), o Caesar's Palace sairia pelo mesmo preço do hotel que nós ficamos. Escolhemos o Holiday Inn (que toda hora muda de nome lá, mas na fachada diz Holiday Inn) e honestamente foi um dos melhores hotéis que eu já fiquei. Decidimos ficar nesse hotel porque ficava bem localizado, mas fora da muvuca, e depois de ir visitar os outros hotéis, não podia ter ficado mais feliz com a nossa decisão. O hotel era super liiiiindo, muito limpo, arrumado e novo. A diária saiu por $50 acho, para as duas pessoas.

Deixa eu explicar: para quem está sem carro, realmente vale mais a pena ficar em um dos grandes hotéis da Strip. Mas como estávamos de carro, o nosso hotel saiu muito melhor. O nosso hotel era apenas hotel. Podíamos entrar e sair com o carro a hora que quiséssemos, tínhamos total liberdade, em Vegas você para de graça em qualquer lugar, e o hotel era super tranquilo e silencioso.

Os super hotéis-cassinos são muito legais... para visitar (eles são abertos ao público, qualquer um pode entrar e sair quando quiser, afinal, eles são hotéis, cassino, restaurante, casa de show e alguns até shopping. Aí você chega tarde no hotel, doida para descansar e tem que estacionar no estacionamento gigantes (mais detalhes no próximo relato) e andar pelo cassino-hotel-quase cidade para chegar no seu quarto, fora o barulho e gente lá dentro o tempo inteiro. Eu não sei, mas eu preferi ficar onde eu fiquei.

Nós chegamos e fomos direto ao hotel. Eu estava exausta depois de dirigir quase 6 horas (nós paramos para comer e ir no Target), mas a Nathalia queria sair porque ela só iria ficar mais um dia na cidade. Eu, podre, disse que queria descansar um pouco e ela pegou um taxi e foi comprar o ingresso para assistir o show do Cirque du Soleil com tema dos Beatles (tem 8 shows do Cirque somente em Vegas, se eu não me engano). Como eu já estava dura a essa altura, falei que não teria como eu ir.

Busquei ela no cassino que vendia o ingresso (ela não conseguiu comprar, comprou no dia seguinte pela internet) e fomos jantar no Olive Garden, porque eu já não aguentava mais fast-food. Mas nem o Olive (que eu amo!) me agradava mais, estava desesperada por uma comidinha com gosto de comida de verdade, com um tempero diferente.

Voltamos para o hotel e fomos dormir.

10˚ DIA

O último dia da Nathalia (sim, eu passei três dias sozinha em Las Vegas, conto detalhes da minha louca aventura no próximo relato) antes de voltar para o Brasil depois de 4 meses nos EUA, e claro, ela precisava fazer as comprinhas de última hora.

Las Vegas é ótima para se fazer compras, e o outlet parece bastante com os de Orlando, inclusive na quantidade de brasileiros. Praticamente não vi brasileiros em nenhum momento enquanto estava na Califórnia, mas em Vegas, especialmente nos outlets, eles estavam por todos os lados!

Saindo do outlet fomos para o Stratosphere, aquele hotel-cassino que tem os brinquedos radicais no topo da sua torre. Só que era $16 só para subir, mais $8 se não me engano por ida aos brinquedos. E eu queria muito ir neles, mas quando eu cheguei lá e vi a altura que era e como realmente as pessoas ficavam penduradas, eu amarelei, confesso. Ainda mais quando vi como iria sair caro.



Desistimos de subir e fomos jogar em uma das maquininhas caça-níquel, afinal, estavámos em Las Vegas.


Joguei $1 e ganhei $6, assim de primeira! Fiquei super feliz me achando a milionária. E parei de jogar (por enquanto).


Tomamos um café no Starbucks - dentro do Stratosphere e depois fomos em busca da plaquinha de Las Vegas, era final de tarde de sábado, e é óbvio que estava lotado... DE NOIVAS BREGAS.

Ai, gente, acho super divertido quem vai para Vegas, fica louco e resolve casar bêbado com um padre de Elvis (proibiram casamentos à noite lá por conta dos inúmeros bêbados que se casavam e se arrependiam no dia seguinte).

Agora, marcar casamento oficial, com padrinhos e direito à família inteira e vestido de noiva COR DE ROSA... Não, pelo amor de Deus, é o cúmulo da cafonice. Eram umas 10 noivas com cabelos saídos diretamente dos anos 80, maquiagem mega exagerada e vestidos que davam vontade de chorar só de olhar, tirando fotos em cima de carros cor de rosa e Elvis obesos fazendo pose do lado.

Levamos um século para conseguir tirar uma foto meio que decente em frente a placa, porque os noivos monopolizavam.


Quando finalmente conseguimos, voltamos para a Strip porque a Nathalia tinha que ir para o show, que ficava dentro do The Mirage, um enorme hotel-cassino do lado do Bellagio, em frente ao shopping com uma Sephora gigante na entrada. Andamos um pouco pela Strip e tiramos fotos (Las Vegas pode ser a definição da cafonice, mas é linda de ser ver a noite, com todas aquelas luzes acesas).



Fomos assistir ao ballet de águas do Bellagio, tão falado, mas sem graça alguma depois de a gente ter assistido o World of Colors, é a mesma coisa, só que sem cor, sem projeção de filmes na água, sem jogo de luz, sem fogos de artifício e com muito menos tempo de duração.



Fomos para o The Mirage para a Nathalia assistir ao show e eu fui sentar em uma das maquininhas de caça-níquel.


Os cassinos não possuem relógios para que as pessoas percam a noção do tempo lá dentro. Eu me obriguei a jogar no máximo $20, pois me conheço e tenho tendências gambler. Ganhei mais algum e no final perdi tudo, huahuahuahauha. Só que nesse tempo todo não tinha passado nem uma hora, então saí para dar uma volta pela Strip. Tem várias lojinhas por lá e elas ficam abertas até tarde. Tem uma loja de doces chamada Sugar's Factory que é imeeeeensa e muito legal.

Eu comprei um sorvete do Ben & Jerry's, quem leu meus relatos de Orlando sabe que eu sou viciada porque é o MELHOR SORVETE DO MUNDO e eu ia voltar para o Brasil em breve e só Deus sabia quando eu comeria aquela 8a maravilha do mundo de novo.

Rodei aquilo tudo e pareciam que 3 anos tinham passado e nada de dar a hora do show da Nathalia terminar.

Enfim ele terminou e nós voltamos para o hotel, porque a Nathalia era menor de 21 anos e não podia entrar em boate nenhuma e muito menos beber, além de que, eu tinha que deixar ela no aeroporto às 9h da manhã do dia seguinte.

Próximo relato: 3 dias forever alone em Vegas.

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