sexta-feira, 9 de maio de 2014

A subestimada Oslo, Noruega - Parte 2

Ai, ai... eu sei que estou super em falta por aqui. Mas desde que eu voltei tem sido tanta correria com trabalho, faculdade, organizando a vida de novo... é engraçado que às vezes nem parece que eu fui para o intercâmbio. O lado bom da vida estar esta loucura toda é que nem dá muito tempo de ficar triste que eu voltei, ainda que vez ou outra bata aquele aperto no coração e a saudade daqueles tempos incríveis.

Mas a melhor cura de depressão pós-viagem? Programar a próxima! ;)

Então, continuando com os relatos de Oslo...

Nosso terceiro dia em Oslo foi incrível. O tempo estava maravilhoso e podemos conhecer a cidade da melhor forma possível: com alguém que mora lá. Eu trabalho no Brasil como fotógrafa, e dentre as crianças que eu fotografo, algumas são de uma família muito querida. Uma das irmãs vive em Oslo, e eu mandei uma mensagem para ela pedindo dicas e ela, super fofa, falou que levaria a gente para passear um dia! E foi ótimo!

A Yaiza desistiu de esquiar, coitada, o sonho de esquiar na Noruega destruído pela falta de neve, e foi passear com a gente. Imagina uma espanhola com três brasileiras, falando sem parar. Tadinha, mas sempre que dava a gente tentava manter a conversa em espanhol, só que acabávamos sempre de volta ao português sem perceber.

Nossa primeira parada foi o Frogner Park, um parque público lindíssimo que contém a famosa instalação de Vigeland, um conjunto de esculturas criadas por Gustav Vigeland e que estão espalhadas por todo o parque. O parque é muito lindo e é um passeio imperdível para quem for visitar Oslo.




The Monolith









Paramos para tomar um chocolate quente por lá (o frio estava intenso), e quando voltávamos para o carro, passamos por uma pista de patinação enorme e resolvemos nos arriscar nos patins. É muito engraçado, porque lá é praticamente um passeio normal de final de semana levar as crianças para patinar no gelo e, diferentemente das pistas de patinação que vemos por aí (depois eu conto sobre a de Londres), a de Oslo era enorme e você pode ficar quanto tempo quiser!




A pateta aqui nunca tinha patinado no gelo antes, e gente, não é muito parecido com patins normal não, fiquei andando igual ao Bambi aprendendo a andar e olhava aquelas crianças de 3/4 anos correndo de um lado para o outro como se tivessem nascido com os patins nos pés (e praticamente nascem mesmo).

Eu via eles correndo na minha direção e começava a gritar em desespero "Don't touch me! Don't touch me!" hahahaha E saia "correndo" (leia-se Bambi e batendo os braços tentando manter o equilíbrio) buscando um lugar para me apoiar.

Crianças lindas que com 4 anos andam perfeitamente de patins no gelo. 


Enquanto no Brasil as criancinhas fazem escolhinha de futebol, na Noruega é escolhinha de hockey no gelo!

Depois a Polli descobriu um pinguim que as crianças pequenas usavam para se apoiar e aprender a patinar... para que, né, a gente se acabou... usando o bichinho e morrendo de rir! (depois a coluna sofreu, a idade é uma coisa triste)



Cansadas e com os pés doendo - esses patins são suuuuper duros e pesados - resolvemos devolver os patins enquanto nossa dignidade estava quase intacta (não caímos nenhuma vez! \o/) e continuar com o nosso passeio.

Eu amo, amo Natal. Principalmente Natal no frio (esse Natal do Rio de Janeiro com 40ºC não está com nada) e tinha comentado com a Cassia que queria conhecer um Christmas Market. Bem, eu imaginava que seria uma feirinha que ela iria me levar, tipo a que tínhamos visto na cidade... eis que ela leva a gente nesse lugar... literalmente uma "vila" transformada em cidade de Natal.

Que lugar lindoooo!!! A neve cobrindo a grama, pessoas puxando o trenó do Papai Noel e barraquinhas vendendo comidinhas típicas e Glogg. Inesquecível!











A essa hora já estava escurecendo (umas 15h) e a fome começou a bater. Terminamos nosso dia comendo em uma pizzaria deliciosa (e com preços bem legais comparados ao resto de Oslo). Eu tinha no meu celular a foto com o nome do lugar e a pizza, mas eu não estou achando. Se eu lembrar depois edito aqui.

A Cassia deixou a gente no hotel, a Yaiza iria voltar para a Espanha no dia seguinte e eu e a Polli seguimos viagem para Estocolmo. Nós fizemos esse trecho de ônibus - €24, 6:30h de viagem. Vale muito a pena! Nosso ônibus saía às 23:55h e passamos a noite viajando (lado bom, menos uma diária de hotel). Foi super tranquilo ir do albergue para a rodoviária, que fica super pertinho da estação central de trem. O ônibus nada se parece com o dos Brasil. Estava super vazio e para vocês terem uma idéia... tinha wi-fi grátis (normal na Europa) e até tomada para carregar o celular! E não era qualquer wi-fi, eu baixei um episódio da série que eu assisto no iTunes e fui assistindo no celular. Primeiro mundo é outra coisa.

Deixamos a Noruega com o coração apertado e certas de que iríamos voltar um dia para conhecer as outras maravilhas desse país tão lindo (Tromsø e Bergen estão na minha bucket list, mas um tem que ser visitado no inverno e o outro no verão... terei que voltar duas vezes... hahaha), de gente bonita e educada.

Ah, eu fiz um videozinho desses dias na Noruega, quem tiver paciência de assistir...


quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

A Hora de Partir...

Chegou aquele momento meio-amargo da viagem. Hora de arrumar as malas, de voltar para casa. Hora de se despedir dos novos amigos que se tornaram família e que você não faz ideia de quando vai voltar a ver (mas que tem certeza que vai fazer de tudo para um dia reencontrar todo mundo). Hora de rever as pessoas que você tanto ama e que está morrendo de saudades. E hora de conhecer gente nova também. 

Vi tantas coisas nesses últimos 5 meses... Vi uma ovelha pular de um caminhão em movimento numa estrada no meio do nada no Marrocos. Vi gente quase morrendo de overdose nas ruas de Amsterdam. Vi pessoas que ainda vivem sem energia na África. Vi o céu estrelado mais lindo do mundo no deserto. Vi uma chuva de meteoros. Vi o amanhecer deslumbrante do Saara e o pôr-do-sol mais colorido de Londres. Vi a neve cair na Noruega. Vi Michael Jackson dançando nas ruas de Estocolmo. Vi as colinas verdes da Irlanda.

Fiz tanta coisa. Dormi em aeroporto, andei de camelo e mergulhei no mediterrâneo. Atravessei o estreito de Gibraltar. Voltei no tempo em um passeio subterrâneo na Escócia e numa triste visita à um campo de concentração na Alemanha. Me senti dentro de um filme passeando pelas ruas de Bruges e dentro de um conto de fadas nos castelos de Portugal.

Perdi muito também. Perdi vôo, perdi trem, perdi sapatos, perdi iPod, perdi minha amada câmera. Perdi a hora. Perdi aniversário de pai, mãe, irmão, tia, avó, afilhada, amigos. Perdi passar o Natal em família. Perdi o nascimento da minha afilhada. Perdi a noção de tempo (quem consegue se achar quando o sol se põe às 3 da tarde?)... perdi noção de dia, de mês. Perdi o medo de muita coisa.

Mas eu ganhei tanto. Ah, se ganhei. Viajei pelo sul da Espanha com minhas duas avós amadas (As DUAS! Quantas pessoas no mundo podem dizer que tiveram esse privilégio?) e minha tia querida. Rodei a Europa com meu irmão e com um amigo que se tornou irmão (porque só sendo irmã para ver e ouvir as coisas que eu vi e ouvi desses dois). Fiz uma viagem de última hora para a Escandinávia que foi uma das melhores que já fiz na vida. Realizei um sonho ao fazer uma aventura pelo Marrocos com pessoas INCRÍVEIS. Visitei um dos lugares mais lindos do mundo com minhas amigas de infância. Fiz amigos que tenho certeza que vou carregar no coração pela vida inteira.

Descobri que ninguém pode me ajudar mais do que eu mesma. Descobri quem realmente se importa. Descobri que se eu realmente quero alguma coisa, se eu correr atrás, eu posso conseguir. Descobri novos sabores. Descobri que adoro couscous marroquino e realmente paella com mariscos não me apetece. Descobri que não existe nada que você não consiga encontrar num Chino.
Descobri que não é preciso ser rico para ser feliz, que eu não preciso de muito dinheiro para viajar, que ficar em hostel é uma experiência que todos devem ter na vida e que Ryanair e Easyjet podem não ter as aeronaves mais confortáveis do mundo, mas elas me levam para todos os lados por um preço imbatível. Descobri que Granada é a melhor cidade do mundo para um estudante viver. Descobri que o que realmente eu quero fazer da vida é trabalhar fazendo o que eu amo e isso me deu uma paz interior que não tem preço.

Descobri, principalmente, que existem muito mais pessoas boas nesse mundo do que más.

Aprendi muito. Aprendi palavras de diversas línguas. Italiano, alemão, francês, árabe e até norueguês. Aprendi a cozinhar pratos um pouco mais complicados e a lavar roupa sem manchar metade das coisas. Aprendi que definitivamente as coisas mais importantes da vida você não aprende na sala de aula.

Ri.

Chorei.

Tive vontade de voltar para casa.

Tive vontade de ficar aqui para sempre também.

Mas agora é hora de voltar e focar no futuro, nunca deixando de aproveitar o presente.

Estou ansiosa por tudo que vem por aí...

Tô chegando, Brasil!





ps: continuo com os relatos das viagens quando voltar... com certeza a saudade vai bater forte e relatar o que passou é uma ótima maneira para relembrar!

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

A subestimada Oslo, Noruega - Parte 1

Admito que Oslo não estava nos meus planos dessa viagem.  Sempre tive vontade de conhecer a Noruega, afinal, o país é um paraíso para os fotógrafos, mas nunca imaginei que iria visitá-lo tão cedo. Eu estava pesquisando passagens para viajar no feriado de 6 de dezembro (é um feriado da Espanha) e eis que encontro passagens para a Escandinávia por míseros €17! São mais de 4h de voo! Viva a Ryanair!

Fui correndo mandar mensagem para minhas amigas para ver se alguém topava ir comigo e, no final, acabamos indo eu e a Polli. Eu queria muuuuuuito ir a Tromsø e ver a Aurora Boreal, disseram que em dezembro de 2013 seria a melhor época para ver dos últimos 10 anos. Infelizmente, tivemos que desistir, porque Tromsø fica à 1.600km de Oslo e só a passagem para lá custa €150 saindo de Oslo, sem contar que cada ida em busca da aurora (você tem que ir com um guia a lugares mais distantes para ter uma boa visão) custa no mínimo €100 e você nem tem certeza de que realmente vai conseguir ver alguma coisa. Como estávamos com a grana curta, Tromsø ficou para uma próxima vez, e no lugar resolvemos passar 3 dias em Estocolmo, na Suécia.

É muito engraçado, porque sempre ouvi as pessoas dizendo que Oslo não tinha nada, e quando eu disse que ia para lá ouvi vários “Mas o que você vai fazer em Oslo?”/ “Você vai em dezembro?! É um frio terrível e escurece às 15h!/”Noruega? As pessoas de lá são super frias!”. Ignorei os comentários e foquei na minha viagem.

A cunhada da Polli, Yaiza, resolveu ir com a gente para Oslo. Ela é esquiadora e lá tem uma das melhores pistas de esqui do mundo. A ideia original dela era passar os 3 dias esquiando. Digo ideia original porque chegando lá o tempo foi uma grande surpresa...

Nosso voo saía de Málaga às 7h da manhã. Não tem ônibus tão cedo assim para o aeroporto saindo de Granada, então o namorado da Polli levou a gente no dia anterior e passamos a noite no aeroporto.

Mal sabia eu que essa não seria minha única vez “dormindo” em aeroporto nesses últimos meses.

A única coisa que fica aberta de madrugada no aeroporto é a Starbucks. A hora demora a passar e nós não conseguimos dormir com medo de alguém pegar nossas malas.



No entanto, outras pessoas não pareciam ter o menor problema com isso. Vimos gente dormindo em bancos e até mesmo no chão.

Mas foi só entrar no avião que caímos no sono. Juro que não lembro nem da decolagem, quando vi já estávamos aterrissando em Oslo.

Nós chegamos pelo aeroporto de Torp, que é uma grande enganação da Ryanair. Eles chama de “Oslo” mas na verdade o aeroporto fica à quase 2h da cidade. Foi no aeroporto que vimos pela primeira vez o quanto a Noruega era cara. E coloca cara nisso.

Trocamos parte do dinheiro no aeroporto, a moeda da Noruega é o NOK, e €1 = +- 8 NOK.

O trem do aeroporto até a cidade custou nada menos que €27, basicamente nossas passagens de avião ida e volta.

Mas, não deixamos isso nos afetar. Por sorte, o trem deixava a gente na estação central e esta ficava bem perto do nosso hostel.



Aliás, hostel em Oslo é raro e os poucos que tem são bem caros. Nós ficamos em um que era baratíssimo em relação aos outros e eu tinha ouvido falar super mal dele. Felizmente, nós amamos o hostel! Ficamos em um quarto privativo para três pessoas e achamos tudo super limpo, confortável e a localização era excelente.

O nome do hostel é Sentrum Pensjonat.

Foi um pouco complicado de encontrar assim que saímos da estação, mas foi aí que percebemos pela primeira vez que toda a “frieza” do povo norueguês era apenas boatos. Pelo menos com a gente. De todos os países que eu já visitei, nunca vi um povo tão educado e com boa vontade de ajudar como os noruegueses. Fomos pedir informação à um homem na rua e ele simplesmente tirou o celular do bolso e jogou o endereço no GoogleMaps para a gente! Muito fofo.

Depois disso, foi fácil chegar no hotel. Ah, na Noruega TODO MUNDO fala inglês. Então, se você sabe se virar no English, não se preocupe por não falar norueguês que eles vão te entender. Da caixa do supermercado, ao motorista do ônibus à vendedora da loja, todo mundo fala inglês.

Deixamos as coisas no hostel e saímos para conhecer a cidade. Era 3 da tarde, mas já estava anoitecendo.




Almoçamos no Burger King (uma promoção de cheeseburger + batata + refrigerante custa 87NOK, mais ou menos 11/12 euros, colocando isso para real minha gente, sai “apenas” a R$40,00). Acabamos que íamos quase sempre lá, porque não conhecíamos bem os outros restaurantes e ficamos com medo de arriscar e acabar pagando caro por uma coisa que não valia a pena. Só no último dia que fomos numa pizzaria excelente, mas nos outros dias comprávamos coisas no mercado e fazíamos no hostel ou comíamos no BK mesmo (eu não aguento mais ver BK).

Andamos pelo centro de Oslo mesmo, que é muito bonito e, apesar de praticamente tudo em Oslo ser bem caro, comprar roupas, sapatos e eletrônicos lá vale a pena.

Estávamos passeando, chuva na cabeça, quando de repente percebemos que não era mais água caindo na gente, mas NEVE!




Noooossa.

Foi uma festa. Parecíamos crianças pulando de alegria por ver a neve caindo.

Imagino os noruegueses olhando para a gente “Ai, ai, essas brasileiras que nunca viram neve na vida...”.



Depois de muito andar, paramos em um bar para tomar uma cerveja norueguesa. Achar um bar foi um tanto quanto complicado. A maioria que entrávamos só tinha homens e eles eram, digamos, nada discretos com os olhares e comentários. Finalmente achamos um lá na rua principal e bebemos nossa cerveja. Uma delícia, 50 NOK o pint (473ml).




Acabadas e mortas de sono, voltamos para o hotel.

No dia seguinte eu e a Polli acordamos e fomos para o Viking Museum e a Yaiza foi esquiar. O Viking Museum fica um pouco longe do centro e tivemos que pegar um ônibus. O recepcionista do hotel, muito simpático, explicou para a gente qual ônibus pegar e onde pegar e chegamos lá sem problemas.

O lugar é lindo, e tem outros museus lá além do Viking. Nós perdemos a parada em frente ao museu e tivemos que descer na próxima, mas nem reclamamos, porque o lugar era tão lindo que parecia de mentira.



O Viking Museum é muito legal. Lá contam a história dos Vikings e você pode ver três navios. Quem é estudante paga meia, então, levem a carteirinha! O museu estava super vazio quando fomos e não é muito grande, então fizemos tudo em cerca de 1h. Vale muito a pena.
















Quando saímos estava uma ventania absuuuuurda e quase saímos voando. Resolvemos pegar o ônibus e ir para o Centro do Prêmio Nobel da Paz. Os outros prêmios Nobel são entregues em Estocolmo, na Suécia, mas o da Paz é em Oslo.



Estávamos no ônibus esperando a parada que o homem tinha dito para descermos quando a Polli diz “Cami, olha! É ali o Nobel da Paz!” e aponta para um prédio. Descemos correndo do bus e fomos lá. Achamos estranho, porque estava vazio e não tinha nem ninguém na porta. Mas, estava aberto, então entremos e saímos investigando.

O lugar era super chique e quando nos deparamos com uma biblioteca enorme, descobrimos que ali não era o Centro Nobel da Paz, mas o Instituto! Que vergonha. Ainda bem que quase ninguém viu a gente!



Depois desse pequeno mico, saímos em busca da estação de barcas, de onde sairia um barco que fazia um passeio pelos fiordes de Oslo. Os fiordes são muito famosos na Noruega, mas depois me contaram que os de Oslo nem são nada demais. Não sei dizer, porque nós nos perdemos feio.

Entramos em um hotel e pedimos direções ao moço que estava na recepção. Seguimos o que ele falou e passamos por cada lugar mais lindo que o outro.







Depois de andar e andar e andar e passar por avenidas sem pista de pedestre etc... finalmente chegamos num porto. Achamos o “barco” um pouco grande para fazer um passeio turístico, mas fomos lá perguntar.

O homem já estava enfiando a gente para dentro do navio quando descobrimos que ele ia para a Alemanha! Huahuahuauaa

Contamos que estávamos procurando o “sightseeing boat” e eles não faziam idéia do que era. O barco saía às 15:30 e a essa altura já era 15:00h e estávamos no meio do nada. Desistimos do passeio, mas agora a grande aventura seria voltar para o hotel, porque não fazíamos a menor idéia de onde estávamos.

Andamos sem rumo até que não tínhamos mais opções e paramos uma moça que estava andando de bicicleta pela ciclovia. Não tinha mais ninguém em volta, era uma highway. A moça foi super simpática, mesmo a gente tendo parado ela no meio do caminho e explicou como voltar para o centro.

E lá fomos nós...

Chegamos numa parte maravilhosa da cidade, provavelmente a mais bela.



Para completar o sol estava se pondo e foi um dos pores-do-sol mais lindos que já vi na vida.




Realmente de ficar olhando com um “wow” na cara.

Estávamos morrendo de fome e continuamos andando. Sem querer fomos para numa rua que estava lotaaaada de barraquinhas com pessoas dando provas de comida. Imagine duas brasileiras, estudantes, com fome numa rua com provinhas grátis? Provamos de tudo! Pannetone com queijo norueguês (o queijo norueguês é marrom e tinham me falado super bem dele. Eu não gostei, achei que tem gosto de doce de leite, mas é muito estranho), Glogg (é uma bebida típica da Escandinávia, quente. Eu amei!) e o melhor de todos... macarons!  Acho que a moça dos macarons estava doida para ir embora, porque ficou oferecendo um monte para a gente e ela aproveitou e comeu também. Adoramos! E estava divino!




Continuamos a andar (caminhar define essa viagem... mas vou admitir que não tem nada melhor que caminhar quando você está conhecendo uma cidade nova. Apesar de metro ser uma mão na roda nas grandes cidades, perdemos muita coisa quando andamos por debaixo da terra) e adivinhem onde fomos parar?

Em frente ao Centro do Prêmio Nobel da Paz!



O Nelson Mandela tinha falecido na noite anterior e estavam fazendo homenagens a ele por todos os lados do centro. Não precisamos pagar a entrada.



Depois do museu (ainda eram umas 5h da tarde, mas achávamos que eram 9h da noite. Esse negócio de escurecer às 3h da tarde mexe demais com o metabolismo. O dia parece muito mais longo!) fomos caminhando de volta para o centro e encontramos um Christmas Market, que eu estava louca para ir!



Esses “mercadinhos de natal” são basicamente uma feirinha com coisas típicas de Natal. Além de enfeites e roupas de frio, lá você encontra todos os tipos de comida e bebida.

Comemos um waffle belga. Aprovadíssimo.

No caminho de volta ao hostel, paramos no Freia, uma rede de chocolates maravilhosa que tem na Noruega, super recomendo, e compramos um chocolate quente (fazendo esse relato estou percebendo o quanto comemos! Hauhauaha) para esquentar do frio. A Polli disse que parecia nescau, acostumada com os chocolates quentes daqui da Espanha, que são quase um chocolate derretido, mas eu gostei.






Voltamos para o hotel, praticamente sem pernas depois de tanto andar e encontramos com a Yaiza, que estava arrasada porque chegou na estação e não tinha neve suficiente para esquiar. L

Vou dividir esse relato em dois também porque esse aqui já está imeeeenso e nosso terceiro dia foi intenso também!